sexta-feira, 27 de maio de 2011

Jovem promessa relata trotes violentos e abandona judô!

Fonte site Terra.



Jovem promessa do judô brasileiro abandonou o sonho de seguir carreira na modalidade. Durante os dois meses em que morou e treinou no Centro de Excelência Esportiva, em São Paulo, Lucas Gongora Ribeiro, 16 anos, diz ter sofrido agressões físicas e morais de alguns veteranos do projeto do governo estadual, entre eles maiores de idade. O garoto conta que foi obrigado a lavar quimonos de madrugada e até a dançar nu para a diversão dos mais velhos.
Natural de Mococa, no interior de São Paulo, Lucas mudou-se para a capital no início de março para integrar o Centro de Excelência Esportiva, antigo Projeto Futuro, no Ibirapuera, pelo qual já passaram judocas como Tiago Camilo, Henrique Guimarães e Aurélio Miguel, todos medalhistas olímpicos, além de Maurren Maggi, ouro no salto em distância nos Jogos de Pequim.
Ele relata que no alojamento os veteranos coagiam os calouros a rasparem a cabeça, carregarem os quimonos e abastecê-los com água. O que poderia ser brincadeira tornou-se sério, segundo o jovem, com agressões físicas e humilhação.
"No alojamento, eles escolhiam o quarto de alguém, chamavam todo mundo e começavam a agredir. Na primeira vez, usaram uma ripa de madeira, depois usaram colheres. Também depilaram parte da canela com esparadrapo", diz Lucas, que já levantou títulos do Campeonato Paulista, Copa São Paulo, Campeonato Sul-Brasileiro e Campeonato Brasileiro por Equipes.
No início de maio, depois de dois meses no Centro de Excelência, o garoto abandonou o projeto e retornou a Mococa, onde acredita que não pode evoluir no judô pela falta de treinamento de alto nível.
A decisão foi lamentada pelo diretor de esportes da Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude, Carlos Marcelo Pistoresi, gestor do Centro de Excelência. Segundo ele, as reclamações de Lucas foram atendidas e os atletas responsáveis pelo trote receberam advertências graves. Os pais do atleta queriam que os comandantes do trote fossem excluídos do programa.
"Não tenho provas dele contra os atletas, nem dos atletas contra ele. Eu acredito na palavra dele e também acredito na palavra dos outros atletas. Tenho que ser ponderado e não tomar uma atitude drástica em relação a um ou a outro", afirma Pistoresi.
"Todas as atitudes foram tomadas em comum acordo com o pai Glauco Adnam Ribeiro, o diretor do Conjunto Constâncio Vaz Guimarães Coronel Luiz Flaviano Furtado, eu, que sou gestor do Centro de Excelência, e o sensei dele Hatiro Ogawa", complementa.
"É uma tradição onde há internato. Por exemplo, em qualquer atividade militar, sempre existe a hierarquia. O mais antigo tem certa precedência sobre os mais novos. Ele falou de lavar quimono. Entre os militares os mais novos geralmente engraxam os coturnos dos mais antigos. Isso é comum em qualquer ambiente onde há aglomeração", argumenta o Coronel Luiz Flaviano.
De acordo com Lucas, a maioria das agressões físicas acontecia na parte final do treinamento, quando era realizado o "joga-joga", termo utilizado para definir os exercícios de projeções e quedas. O garoto relata que os veteranos aproveitavam a oportunidade para derrubá-lo em posições que poderiam acarretar contusões.


Após as advertências aplicadas pela diretoria aos veteranos, o jovem acredita que os outros atletas quiseram se vingar pelas reclamações e fizeram com que ele fosse isolado pelos companheiros de treino e de alojamento.
Em um almoço no refeitório, segundo Lucas, dois calouros trocaram de mesa quando ele se sentou para comer. Um amigo que jogou futebol com o garoto após os treinos da noite teria sido punido pelos veteranos no "joga-joga" do treino seguinte.
"O Marcelo falou que puniria quem estava fazendo essas coisas e que elas não aconteceriam mais. Eles pararam as agressões contra mim, mas continuaram com os outros. E eu ainda fiquei isolado, ninguém falava comigo", reclamou Lucas.
O isolamento durou aproximadamente um mês, até que o judoca e os pais resolveram abandonar o Centro de Excelência, apesar da insistência de Pistoresi para que o garoto permanecesse.
Lucas diz ter tomado a decisão após intimidação dos veteranos por se recusar a participar do "joga-joga". Ele conta que precisou se trancar no quarto enquanto outros atletas esmurravam e chutavam a porta com ameaças.
"É natural que você tenha uma desavença com um colega e ele te dê um gelo, se sinta um pouco ofendido. E também é natural que haja um entendimento entre o ser humano", disse o diretor de Esportes.
"Passaram tantos atletas aqui que hoje são campeões mundiais e tiveram problemas, não só no esporte, na vida pessoal, e superaram. O Lucas vai superar muita coisa na vida. Ele é um garoto de fibra e tenho certeza que como bom atleta vai superar isso".
Os pais de Lucas reuniram as denúncias do filho e protocolaram um requerimento na Promotoria da Infância e da Juventude do Ministério Público do Estado pedindo a apuração do caso e a eventual punição dos responsáveis. A Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude diz ainda não saber do fato e só depois de ser comunicada oficialmente estudará possíveis providências.



"São atos como estes que evidenciam o grau de evolução que temos e a criação que nos é dada, ao colocarmos nossos filhos para pratica do esporte, temos como intuito a socialização, saúde e disciplina, agora me comovo com dirigentes como aos mencionados acima que de certa forma acham normal e cotidiano estas praticas, assim contribuindo com sua negligencia e dando continuidade as ações que não contribuem nem para o atleta e nem para a formação da sociedade".

Pai do Kainan

terça-feira, 24 de maio de 2011

Amizades!



Realmente sou privilegiado
Pois posso afirmar que amigos tenho muito
Na natação, na escola e na familia


Os da natação convivo diariamente
Dividindo rais, treinos, canseiras e muitas risadas
São momentos que serão guardados para sempre
Posso ouvir os gritos deles quando estou competindo
E espero que eles também ouçam os meus

Quando enxergarmo a vida desta forma
Fica muito mais fácil, pois recebemos os sorrisos mais abertos
Os abraços mais fortes
E o aberto de mão verdadeiro

O tempo fara questão de perpetuar estes instantes
E que nossas amizades sejam eternamente verdadeira
Aprendi desde de pequeno com meus pais, que no mundo existe uma lei universal

"A lei do retorno" e é nesta que usarei por toda minha vida
Serei sempre amigo, verdadeiro e leal, pois sei que o mundo vai conspirar sempre ao meu favor!


Desculpem a falta de muitos amigos, pois não tinha as fotos, como Rosangela e Wilian pais do Yan, Mario pai do Dudu, Débora e Sergio pais do Thiago Vinha, EValdo pai da Cintia, Dalva e Mario pais do André Ivo, Solange e o pai do Caique e muitos outros que desculpe o esquecimento, pois todos fazem parte de minha vida!

Kainan Coerin
Um nadador amigo

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Menino prodígio?

Menino prodígio?
Autor: dtakata
O texto abaixo foi publicado no dia 6 de março de 2004. Lendo-o hoje, é interessante constatar o que aconteceu depois de alguns anos. Comentários logo após o texto.






Assisti ontem uma reportagem na TV Cultura e não poderia deixar de citá-la aqui, nem de dar minha opinião.

A emissora fez uma reportagem com Alfredo Marchetti, um jovem nadador (e põe jovem nisso: 9 anos!) de Santa Catarina. Pasmem: ele treina 5 horas por dia (entre natação, musculação e alongamentos) e nunca perdeu nenhum torneio que disputou. Chegou a disputar uma espécie de Mundial para sua idade nos Estados Unidos, onde conquistou o troféu de melhor nadador do mundo. Na verdade, a história de Alfredo já foi destaque há algum tempo, no jornal O Estado de São Paulo.

Futuro fenômeno? Há controvérsias. Todos sabem que grandes resultados nas categorias inferiores não implicam em excepcionais resultados nas categorias maiores (simples constatação: veja, por exemplo, a tabela de recordes paulistas de petiz e infantil, e conte quantos daqueles nadadores estão entre os melhores do Brasil hoje, ou até mesmo se continuam a nadar).

Parte disso se deve à cobrança excessiva dos pais das crianças, quando estes deveriam se preocupar em deixar a criança curtir a infância, nadar por prazer, ao invés de exigir vitórias nas competições. O pai de Alfredo, Caio Marchetti, diz que já começou um planejamento para que o menino chegue às Olimpíadas de 2008 pronto para conquistar medalhas de ouro, e se tornar, aos 14 anos, o mais jovem nadador recordista olímpico.

Será que vale a pena sujeitar a criança a uma rotina tão dura de treinamentos visando um objetivo quase impossível? Digo quase impossível porque muitas coisas podem acontecer até 2008: a criança enjoar da natação (duvido que alguém não conheça ex-nadador que abandonou a natação por causa disso), seu rendimento cair (novamente, o caso da maioria dos campeões nas categorias menores), entre outros problemas. A formação de um campeão olímpico não é simples, e exige uma conjunção de diversos fatores, inclusive sorte. Não estou jogando praga, e torço para que ele se torne um campeão (o Brasil precisa disso!). Mas se isso não acontecer, quais serão as sequelas para o garoto e para o pai?

Frase do pai: "Está mais do que provado que os verdadeiros vencedores são formados muito cedo". Quão "cedo"? 13, 14 anos? Concordo, mas nunca 9, 10 anos. Dei uma olhada nos rankings all-time americanos para nadadores menores de 10 anos em piscinas de jardas: Michael Phelps, o maior nadador do mundo, conhecido prodígio precoce, não figura no topo em nenhuma prova dos rankings. Achei o nome dos campeões mundiais Aaron Peirsol, Jenny Thompson e Anthony Ervin em posições intermediárias. E verdadeiros fenômenos da natação de lá, como Amanda Beard (vice-campeã olímpica com 14 anos), Natalie Coughlin, Gary Hall Jr, Ian Crocker e Ed Moses, nem sequer figuram entre os 100 melhores! Para os rankings de 11-12 anos, a situação para estes nadadores melhora um pouco, mas nem sombra dos nadadores fenomenais que eles seriam anos mais tarde (a melhorzinha é Amanda Beard: 65ª nos 50 peito).

E mais: alguém já ouviu falar de um certo Chas Morton? No distante ano de 1982, ele fez tempos que ainda fazem dele o recordista americano sub-10 anos nos 100 livre e 50 borbo, e 3º nos 100 borbo. Onde foi parar?

E o pai continua: "Infelizmente, no Brasil, os pais acham que a competitividade prejudica a criança". Infelizmente para ele, não só os pais acham isso, mas também psicólogos e até nosso grande campeão Gustavo Borges, que coloca: "Acho que não vai fazer bem para um nadador de 9, 10 anos já pensar em traçar um objetivo tão ambicioso. O mais importante para ele nessa idade é se divertir, gostar do esporte, e não pensar em Olimpíada de 2008. Acho que vai fazer muito mal para a cabeça dele". Palavra de quem entende.

A Austrália, a exemplo do Brasil, sequer se preocupa em reconhecer recordes para nadadores tão novos. Ian Thorpe, o nadador mais jovem campeão mundial da história (15 anos), não possui nenhum recorde australiano para a categoria 13 anos. Os grandes nomes australianos da atualidade começam aparecer como recordistas lá pelos 15, 16, 17 anos, que já é idade de tomar porrada - e não 9, 10 anos...

Desejo boa sorte ao garoto, e quero dizer que não torço contra não - o tanto que escrevi acima mostra que verdadeiramente me importo e me preocupo com sua carreira.


Estamos em 2010. Este garoto tem hoje 16 anos. De acordo com o "planejamento" de seu pai, hoje Alfredo deveria ao menos estar disputando estaduais e brasileiros de categoria. Onde está ele? Uma busca por seu nome no Google só encontra textos que remetem ao período entre 2003 e 2004, quando ele era tratado como futuro fenômeno. Nenhuma ocorrência atual.

Em 2008, um leitor não-identificado do blog fez este comentário:

estudei com o Alfredo quando tinha 9 anos. lembro dos professores e psicólogos falarem com ele a sós, lembro que eles falavam do pai dele, que não era certo ele não se preocupar com os estudos só porque seria um nadador de sucesso. hoje temos 14 anos e fazem 2 que não o vejo. sei que 2 anos atras ele ainda nadava. estamos em 2008, é engraçado ler essa reportagem agora. será que ele participará das olímpiadas?

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Descanso também é treino!!!



O descanso é uma parte vital do treinamento de um atleta.

Embora seja bem verdade que para melhorar a atuação é importante ser consistente, sessões de treinamento muito fortes, ao final enfraquecem o atleta. O descanso é crucial para a força. A maximização física nos esportes somente ocorre durante o período de descanso que se segue às sessões de treinamento intenso.

Muitas das lesões musculares e de juntas ocorrem quando, após um período de treinamento, a pessoa não se permite um tempo adequado para a devida recuperação ou então não pára de se exercitar após o surgimento da dor.

Todas as vezes que os músculos são forçados durante o treinamento intenso, algumas fibras musculares são lesionadas e outras consomem energia disponível que ficou armazenada na forma de glicogênio. São necessários mais que dois dias para que as fibras se curem e substituam o glicogênio. Quando uma quantidade menor de fibras é posta para trabalhar (apenas aquelas que não estão lesionadas e que estão devidamente alimentadas), as fibras sadias precisam trabalhar por todas as outras. É por isso que durante períodos de treinamento intensivo, aumenta a probabilidade de lesões.

A dor que precede muitas das lesões devido ao uso e desgaste surge primeiro quando um número limitado de fibras no músculo ou tensão começa a se romper. Se o exercício for interrompido após o primeiro sinal de dor, a lesão dessas fibras será limitada e a recuperação será mais rápida. Entretanto, se a pessoa continuar a se exercitar sentindo dor, mais fibras serão rompidas, aumentando a lesão e atrasando a recuperação.

As lesões crônicas podem ser evitadas, deixando um período de pelo menos dois dias entre os períodos de treinamento intenso ou alternando o trabalho de diferentes conjuntos musculares. Muitos programas de treinamento combinam um dia de treinamento intenso com um dia de descanso (por exemplo, para muitos levantadores de peso), ou com um dia de treinamento leve. Um corredor, por exemplo, pode correr um determinado dia a um ritmo de 1.5 quilômetros em cinco minutos e no dia seguinte correr essa mesma distância a um ritmo de 6 a 8 minutos. Somente os nadadores podem praticar os dois tipos de treinamento todos os dias, intenso e leve, sem sofrer lesão. A questão é que a água ajuda a proteger seus músculos e juntas.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Palavras da atleta Jade Barbosa




Dicas da Jade
Olá, pessoal!! Desde que comecei a me destacar como ginasta, muitas pessoas, dentre elas crianças, jovens, pais e até treinadores, me procuram querendo saber qual o segredo do meu sucesso. Foi pensando nisso que resolvi fazer esta seção, onde reuni algumas dicas, experiências e curiosidades que fazem parte da minha rotina diária. Espero que gostem!! Beijos da Jade

Vida de Ginasta
O início foi fácil, porque sempre fui “agitada”. Gostava de correr e pular sem parar e, assim como várias outras crianças, fui incentivada a fazer ginástica desde cedo. Gostei desde o primeiro dia de aula, pois pude extravasar minha energia e agitação de forma prazerosa e alegre. Meu biótipo também me ajudou e levei vantagem pela minha estatura pequena e corpo forte.

Dica:
Se seu filho ou aluno tem essas características, procure um clube ou uma escolinha esportiva para que ele possa se iniciar no esporte. Mas sem cobranças, ok? Com o tempo, ele poderá mostrar gosto e habilidades para um treinamento mais sério e quem sabe tornar-se um (a) atleta como eu. Mas se seu pimpolho é alto ou um pouco mais cheinho, e gosta de ginástica, não desanime. Deixe-o seguir em frente, pois é um esporte fascinante. Mesmo que não se torne um atleta de ponta, o que vale é estar se exercitando e se divertindo.

A prática de esportes pode ser maléfica?
Atualmente, existe uma grande preocupação sobre excesso de treinamento em crianças e adolescentes. Os pais ou responsáveis devem ficar atentos às crianças ou adolescentes que demonstrarem: fadiga, sono excessivo, dificuldade para acordar, falta de apetite, mudança de humor, recusa a ir à escola, queda da performance e lesões repetidas. Se isso ocorrer, deve-se procurar orientação médica.

No meu caso, a coisa é um pouco diferente. Meu treinamento visa a resultado. Portanto, trabalho com superação de limites diários. Se sinto alguma dor, se estou triste ou com qualquer outro problema, preciso superá-los para treinar – e, de preferência, bem. Um dia sem rendimento ou superação é um dia perdido.

A ginástica prejudica o crescimento?
A ginástica não impede o crescimento, como muitas pessoas imaginam. Nós, atletas da ginástica, somos mais baixos do que outros, de outras modalidades, porque essa é a seleção natural do esporte. Eu, por exemplo, jamais seria alta, mesmo se não fizesse ginástica.

Como os pais podem incentivar, sem estressar?
Meus pais sempre foram meus maiores incentivadores. Mas presenciei algumas cenas desagradáveis de pais de amigas minhas, que não souberam se comportar. Não caia no mesmo erro. Pode levar seu filho ao fracasso.

Na minha opinião, vocês, pais, devem agir assim: Mostre interesse e alegria pela atividade física que seu filho escolher. Se ele começar a competir, vá às competições com satisfação. Seja útil e incentive-o de forma positiva a dar o melhor de si, sem comparações. Não seja excessivamente crítico, pois isso mostra que você não está satisfeito com o desempenho do seu filho. Evite dar uma de “técnico”, dando instruções e passando por cima das orientações do próprio instrutor, porque isso constrange e deixa a criança desorientada. Nas competições, não fique alterado, gritando, gesticulando, procurando briga. Passe sempre confiança e não seja superprotetor. Se você tem medo de ver seu filho em competições ou em treinamentos puxados, por inúmeras razões e insegurança, isso pode ser transmitido para ele. Então, evite ficar assistindo aos treinamentos e, nas competições, fique apenas o tempo que agüentar.

Disciplina e Alimentação
Disciplina, dedicação e boa alimentação são fundamentais. Mas, confesso!!, essa coisa de dieta balanceada sempre foi uma parte difícil na minha vida. Eu adoro chocolate, bala, fast food, mas tive que aprender a escolher melhor meus alimentos – uma exigência no meu esporte, pois preciso estar leve para saltar, evitando assim as lesões, e bem alimentada para agüentar o ritmo de treinamento. Só assim consigo ter um desempenho cada vez melhor.

Minhas refeições são balanceadas com os nutrientes adequados. Procuro ingerir alimentos dos diferentes grupos alimentares, tais como: proteínas (carne, ovos, leite e derivados), carboidratos (pães, cereais integrais, massas, arroz etc), lipídeos (óleos e gorduras), fibras, água, vitaminas e minerais (frutas verduras e legumes). Mesmo que o objetivo seja perder peso, não posso pular as refeições – tenho de diminuir a quantidade ingerida.

Não se esqueça de se alimentar antes de qualquer atividade física, ou em intervalos de quatro horas entre as refeições. Um copo de suco e algumas bolachas água e sal, barras de cereais podem ser ingeridos antes e depois das atividades físicas.

Ah!! Beber bastante líquido também é muito importante. Eu tinha uma mania de não beber água e consegui como “prêmio” algumas pedras nos rins. Agora, aprendi: é muito mais fácil beber dois litros de água por dia do que ter aquela dor horrível!! DICA: Para uma atleta, como eu, ter bom desempenho nas atividades esportivas, é necessário acompanhamento nutricional. Dessa forma, a partir de meus hábitos alimentares individuais, gasto energético, atividades praticadas e minhas preferências, dentre outros aspectos, é elaborado um plano alimentar que atenda a todas as necessidades de cada atleta, tornando seu desempenho cada vez melhor.

Beleza
Um dia vi umas fotos de atrizes famosas com e sem produção e fiquei bastante animada. Às vezes a gente não fica se achando feia, que o cabelo está horrível e que não tem roupa que fique bem? Acontece com você? Comigo acontece sempre. Mas não caia neste erro, não tente se enquadrar em um padrão. O legal é ser original!!

Dica:
O mais importante é estar feliz e se sentir bem como você é, de resto agente sempre dá um jeito de melhorar. Eu, por exemplo, invisto em maquiagem q dá um visual bem legal e levanta o astral.


Quando iniciar e qual o esporte mais indicado?
Crianças e adolescentes crescem e maturam, tanto física quanto psicologicamente, com grandes diferenças individuais. E as modificações são mais marcantes durante o estirão do crescimento na puberdade. Portanto, o critério “idade” não deve ser aplicado isoladamente aos esportes (principalmente os coletivos e lutas). Deve-se considerar também a altura, o peso e outras características individuais.

Até 5-7 anos, somente são indicadas brincadeiras e lazer, sem cobranças sobre aprendizado da atividade física escolhida.

A partir dos 5-7 anos a criança pode ser colocada em escola de iniciação (natação, capoeira, danças, ginástica...) – sempre com objetivo de reforçar as habilidades específicas de cada um.

As competições são indicadas após os 13 anos. Mas, se a criança ou adolescente mostrar, por iniciativa própria, desejo de competir antes dessa idade, deve-se incentivá-la, enfatizando-se sempre a prevenção de lesões físicas ou psicológicas que possam vir a ocorrer com o treinamento sistemático.



Jade Barbosa

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Nutrição em Adolescentes Atletas

CIBELE CRISPIM
RGNutri Consultoria Nutricional

Não há dúvidas que a participação de adolescentes em atividades esportivas é de fundamental importância no processo de crescimento e desenvolvimento, prevenção de diversas patologias, especialmente a obesidade, diabetes e hipertensão, além de atuar positivamente como atividade de lazer, integração social e desenvolvimento de aptidões que levam a uma maior auto-estima e confiança.

No entanto, a competitividade tem se tornado cada vez maior entre jovens, que muitas vezes sem alcançar todo o potencial de crescimento, são submetidos a programas de treinamento intensos, com conseqüências deletérias à saúde.

Para garantir o aporte nutricional para este público, é fundamental que o crescimento seja monitorado periodicamente, e ainda que seja investigada a ingestão alimentar e presença de possíveis carências nutricionais.

Para avaliação do crescimento, o padrão de referência utilizado é o mesmo para a população de adolescentes não atletas - NCHS, 2000. A avaliação da composição corporal deve ser realizada, sendo que as medidas de dobras cutâneas podem ser avaliadas como acompanhamento ou para cálculo do percentual de gordura, que deve ser obtido por meio da equação proposta por Slaughter et al., 1988.

No que diz respeito ao aporte energético, sabe-se que jovens atletas são afetados pelo desequilíbrio energético, o que pode ocasionar baixa estatura, atraso puberal, deficiência de nutrientes, desidratação, irregularidade menstrual, alterações ósseas, maior incidência de lesões e maior risco para o aparecimento de distúrbios alimentares. No entanto, a necessidade energética exata dessa faixa etária não é determinada em estudos científicos. As DRIs podem ser utilizadas para estimar as necessidades calóricas para o crescimento e desenvolvimento normais, mas deve ser priorizada a soma do gasto com a atividade física, que é tido a partir do grau e da intensidade de atividade praticada (tipo de esporte praticado, freqüência, duração, participação ou não em competições). A distribuição de macronutrientes pode ser a seguinte: 55 – 60% da energia total na forma de carboidratos, 12-15% de proteínas e 30% de lipídios (ADA, 1996; Ortega, 1992).

Deve ser priorizado o fornecimento de carboidratos, preferencialmente os complexos (40 - 45% das calorias) e em menor expressão os simples (10 - 15%) (Ortega, 1992). Estudos mostram que as necessidades protéicas de jovens são maiores do que as de adultos sedentários (Thompson, 1998), porém não há estudos específicos que concluam a quantidade ideal deste nutriente. Ortega (1992) sugere 2 g/kg/dia para adolescentes, o que equivale ao dobro da recomendação para adolescentes sedentários.

Estudos mostram que jovens atletas apresentam níveis mais altos de glicerol no sangue, o que nos leva a crer que existe maior utilização de ácidos graxos livres e menor razão de troca respiratória durante o exercício, indicando maior utilização de gorduras. Sugere-se que a ingestão deste nutriente seja inferior a 30% do VCT.

Devem ser incentivados novos estudos sobre as necessidades nutricionais específicas para jovens atletas, e priorizada ainda a prática da educação nutricional nesta faixa etária, a fim de que seja garantida a saúde e a qualidade de vida.


Fontes de proteínas


Fontes de carboidratos



Fonte de vitaminas



É sempre aconselhável o acompanhamento de um especialista em nutrição, no caso de esportes competitivos.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

De volta das finais do Kim Mollo , valeu 8° Região fomos vice-campeões!




Vivenciar em estar nas finais do Kim Mollo é uma experiencia que sempre lembrarei, la estavam os selecionados e melhores atletas do estado de São Paulo, tenho muito a agradecer esta oportunidade, a minha família que sempre me apoia e acompanha, a comissão tecnica, aos amigos e a minha apoiadora SBC Trans.

Foram dois dias de competições e muito aprendi, obtive o 6° lugar nos 100mts Peito e 7° lugar nos 100mts Costas, não consegui ganhar medalhas nesta edição, mas estar entre os 7 MELHORES NADADORES DO ESTADO DE SP, realmente é uma honra e posição privilegiada.

Continuarei me dedicando para vencer meu único inimigo o Tempo, estou muito feliz, pois consegui baixar 0:09.12 no peito e 0:07.56 no Costas, agora é voltar aos treinos e continuar na jornada em busca de meus objetivos!





7ª PROVA SELETIVA - 100 METROS PEITO MASCULINO - PETIZ 1 - 1ª ETAPA – 26/03/2011

KAINAN COERIN DE JESUS FAP008523 2000 A.D.SANTO ANDRE 00:00.00 01:44.52 223 0.0
50m: 00:49.11 (49.11) 100m: 01:44.52 (55.41)

72ª PROVA FINAL - 100 METROS PEITO MASCULINO - PETIZ 1 - 3ª ETAPA - 15/05/2011
KAINAN COERIN DE JESUS FAP008523 2000 8ª REGIÃO 50m: 00:45.15 (00:45.15) 100m: 01:35.40 (00:50.25)

Diminuiu o tempo no 100mts Peito em – 0:09.12


25ª PROVA SELETIVA - 100 METROS COSTAS MASCULINO - PETIZ 1 - 1ª ETAPA - 26/03/2011
KAINAN COERIN DE JESUS FAP008523 2000 A.D.SANTO ANDRE 01:32.16
50m: 00:45.41 (45.41) 100m: 01:32.16 (46.75)

58ª PROVA FINAL - 100 METROS COSTAS MASCULINO - PETIZ 1 - 3ª ETAPA - 15/05/2011
KAINAN COERIN DE JESUS FAP008523 2000 8ª REGIÃO 01:24.60 50m: 00:41.47 (00:41.47) 100m: 01:24.60 (00:43.13)

Diminuiu o tempo no 100mts Costas em – 0:07.56









Obrigado a todos que acreditam em mim


Kainan Coerin

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Kim Mollo to chegando!

AGRADEÇO TODAS PALAVRAS E INCENTIVOS QUE RECEBI NOS ÚLTIMOS DIAS, ESTOU INDO NADAR NAS FINAIS DO KIM MOLLO EM MOCOCA, 100 mts PEITO E 100 mts COSTAS, MEUS VALORES NÃO MUDARAM SEJA QUAL FOR O RESULTADO, MAS REFORÇO AINDA MAIS O CARINHO EM TODOS AQUELES QUE ACREDITAM EM MIM E ME INCENTIVAM NA REALIZAÇÃO DE MEUS SONHOS!

MUITO OBRIGADO!!!






ENTREGA DO MATERIAL ESPORTIVO DE MINHA APOIADORA SBC Trans



PARECIA ATE UM SONHO, VEJA PELO ROSTO DO MEU PAI......RSRS



OBRIGADO PELO APOIO SBC Trans, COMO Sr Zeca falou estamos juntos!!!

sábado, 7 de maio de 2011

Kainan Coerin & SBC Trans

Tenho o grande prazer de apresentar como minha apoiadora na Natação a Empresa SBC Trans.
Agradeço o carinho e atenção de todos que conheci em visita a SBC Trans, e obrigado pela honra em poder participar da família SBC Trans.

Kainan Coerin







terça-feira, 3 de maio de 2011

AGRADECIMENTO Á OPORTUNIDADE DE IR PARA O KIM MOLLO 2011





Agradecimentos a todos

Neste momento eu somente tenho a agradecer
Aos meus amigos que vão me acompanhar
Aos que não iram neste momento, mas que se dedicam e também terão inúmeras oportunidades como esta
Ao meu técnicos e toda comissão técnica do A.D Santo André por dedicarem seus tempos
Em me ensinar e corrigir o que muito tenho ainda que aprender
Aos Pais e Mães torcedores que com seus gritos e incentivos
Me ajudam e me impulsiona
E a minha família que sem sombra de duvida nadam junto comigo na raia
E principalmente a “Deus” que me fez forte e saudável
Procurarei honrar todo este apoio.




Kainan Coerin
Atleta Petiz 1 Natação A.D Santo André
Rumo as finais do Kim Mollo 2011



segunda-feira, 2 de maio de 2011