quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Historia e evolução da natação


É difícil situar na história a origem da arte de se movimentar na água. O homem aprendeu a sustentar-se na água por instinto, acredita-se que através da observação do comportamento dos animais. A natação surgiu mais freqüentemente pela necessidade do que pelo próprio prazer. Os primeiros escritos que testemunham a capacidade humana de nadar aparecem na pré-história, entre 9 e 4 milênio a. C. Histórias registradas há muito tempo indicam que as pessoas que moravam ao longo do quente Mediterrâneo nadavam com uma considerável capacidade. Na antiguidade, era uma vantagem saber nadar, uma arma do homem para enfrentar dificuldades. A natação popular vem desde a Grécia e Roma, quando os soldados exerciam essa prática de movimentos completos, simples e divertidos com o objetivo de ajudá-los na recuperação terapêutica e atrofia muscular. Durante o Império, temos relatos sobre os Romanos que nadavam em lagos ou em grandes piscinas, dentro das termas, e que utilizavam a água com fim recreativo e curativo. A natação moderna, ou a natação vista como esporte, começa no fim do século XIX na Europa, em torneios isolados e campeonatos nacionais. A partir desta época surgem modificações do nado rudimentar para os nados com estilos, usados atualmente.

Muitas das contribuições para o do progresso da evolução da natação começou na década de 70, através do americano James Counsilman, treinador de Mark Spitz, que ganhou sete medalhas de ouro nas olimpíadas de 1972. O técnico foi o primeiro a filmar atletas com pontos luminosos nas mãos, nadando no escuro. A experiência mostrou que os mais velozes não davam braçadas retas, mas em forma de “S”. Em 1998, Andrew Lyttle, do Departamento de Movimentos Humanos da Universidade do Oeste da Austrália, comparou performances de nadadores e provou que é mais fácil nadar no fundo, pois a ausência de ondas diminui a resistência da água. Segundo seu estudo, a velocidade alcançada na superfície é de até 1,6 metro por segundo, enquanto a 40 centímetros de profundidade pode atingir 3,1 metros por segundo. Mais do que um esporte, a natação hoje é uma ciência. Publicações como o Swimming Science Journal e o International Journal of Sport’s Medicine divulgam sistematicamente novas descobertas e experiências de um exército de especialistas em biomecânica e hidrodinâmica. Materiais e roupas especiais para a prática do esporte têm sido lançadas a todo o momento sempre focando a melhora de rendimento e à eficiência do nado com velocidade. De que a tecnologia ajuda, não há dúvida. Sem ela não daria para esperar novos recordes a cada olimpíada ou campeonato mundial. O nadador brasileiro Gustavo Borges comenta "O resultado depende da disciplina e da determinação do atleta". Certamente Michael Phelps não conseguiria todas as suas medalhas de ouro se não tivesse determinação e comprometimento com os seus treinos, as melhores braçadas, claro, só podem ser obtidas com a soma de técnica e talento.

Se o capitão inglês, há mais de 100 anos, completou o canal da Mancha em pouco mais de 22 horas e em 2007 um nadador búlgaro fez o mesmo trajeto em menos de 7 horas, o que será a natação daqui a 100 anos? Que materiais existirão? Como serão as piscinas? Será que novos recordes serão quebrados? Até onde vai o limite do ser humano? Caia na água coloque seus modernos óculos de natação e tente imaginar o futuro do esporte...


fontes e dados Internet

Kainan
Braço forte na agua sempre!

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